ENCANTO - Josué 7:19-26

Foi apenas um objeto pequeno e colorido pendurado numa árvore de Natal, mas encantou-me num programa na nossa igreja, tanto que ficou como minha única lembrança do tempo de quando tinha uns quatro anos de idade. Para um adulto seria um enfeite como outros, mas para um garotinho qualquer coisa brilhante, encanta. Nada precisa ser de grande valor para fascinar o sentimento de alguém. Custa aprender que "nem tudo que brilha é ouro". Você notou no trecho lido o que encantou Acã? Eram apenas coisas materiais (não tinha nenhum mal em si), mas suficientes para cativar sua atenção. Antes do texto que você leu, o v. 11 diz: "Apossou-se de coisas consagradas, roubou-as... e as colocou junto de seus bens." Custou uma derrota de Israel numa das campanhas de conquista da terra prometida. Finalmente ele confessou o seu pecado, mas nem por isso escapou do juízo de Deus.

Se tivesse mantido a comunhão com Deus, Acã teria tido forças à "cobiça dos olhos da ostentação dos bens" (1 Jo 2:16). Foi o seu amor ao mundo material que o levou à derrota. Foi descoberto por meio de um processo indicado por Deus, mas escondeu a verdade até o ponto de ser confrontado, perdendo a chance da misericórdia de Deus. Feliz teria sido Acã se não permitisse o mau pensamento dominar o seu coração. Não manteve seu foco nas coisas do alto, na conquista da terra segundo a vontade de Deus, mas nas coisas terrenas, como diz o versículo em destaque. Trocou o ideal de uma terra conquistada para ser o berço do Messias prometido por algo de tão mesquinho valor, Quando perdemos o amor de Deus sobre todas as coisas, o pensamento tende a contemplar as cosias terrenas. Moisés, "por amor de Cristo, considerou sua desonra uma riqueza maior do que todos os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa." (Hebreus 11:25).

E você, escolherá melhor que Acã?

Fonte: Pão Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 14. São Paulo: Rádio Trans Mundial, 2011.

A PERDA DE SANSÃO.. A NOSSA PERDA!

Na minha atividade como pastor, já vi muitas pessoas aflitas que afirmavam: Deus se retirou de mim; me deu as costas ou me esqueceu. Mesmo sem concordar com o que diziam, podia entender seus sentimentos e depois refletia, seria mesmo possível Deus se retirar de alguém que o tem em seu coração? Jà era lamentável um cristão em que habita o Espírito de Deus poder entristecê-lo - " E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da retenção." Efésio 4:30 ou apagá-lo, mas imaginar que pudesse afastá-lo era realmente difícil.

Lembrei-me então de Sansão, um jovem escolhido por Deus desde o ventre materno, cujo o nome se tornou sinônimo de força. É muito lindo ler na Bíblia, Juízes 13 em diante, como o Senhor percebe um casal de fiéis ni povo de Israel (que vivia procedendo mal) e lhes promete um filho apesar da esterilidade da mulher. Esse filho - Sansão - é gerado sob três princípios divinos; ele não deveria cortar o cabelo, desde o início seria 'nazireu', ou seja, consagrado de Deus, e começaria a livrar Israel do poder dos filisteus, que oprimiam o povo há 40 anos. Foi um menino educado pela cartilha de Deus. Embora sabendo de toda responsabilidade assumida por seus pais perante o Senhor, Sansão deu vazão á sua rebeldia de adolescente a partir do, mas por nenhuma  momento em que passou por mais de uma, mas por nenhuma que compartilhasse o temor de Deus. Com Dalila se entrega apaixonadamente, revelando-lhe seu comprometimento com de Deus de Israel e o segredo d sua força ao perder a paciência quando sua mulher o importunou e molestou. Afastou com isso a ação poderosa de Deus, que habitava nele e agia, por meio dele. 

Que triste fim o de Sansão! Deus não nos abandona, nem abandonou Sansão, mas este desprezou a presença de Deus e com isso perdeu a chance de uma vida de grande valor que Deus lhe oferecera. É preciso levar Deus a sério, não brincar com ele e depender totalmente dele até o fim, sendo-lhe fiel.

Fonte: Pão Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 14. São Paulo: Rádio Trans Mundial, 2011.

QUE PAÍS É ESTE?

Treze de junho de 2006. Pela manhã eu estava num consultório médico. Enquanto esperava, li uma entrevista de famosa artista de televisão, onde era entrevistada por um repórter, sobre a situação política atual de nosso país. Em síntese, ela respondeu dizendo que é difícil administrar bem o nosso país. A sociedade, dizia ela, de modo geral vive de forma desleal. De fato, encontramos infidelidade em todas as camadas de nossa gente. Vícios enraizados já fazem parte da cultura. Os corruptos e corruptores são incontáveis. A educação deixa muito a desejar. Por fim, a artista deixa a indagação: Quem país é este?

A tarde deste mesmo dia, teve o inicio do campeonato mundial de futebol na Alemanha. Não era dia de jogo para a equipe do Brasil. Mesmo assim, o comércio e a indústria fecharam suas portas. A imprensa noticiava tudo com tal estardalhaço e com tal penetração que quem não desse apoio irrestrito ao evento, talvez não fosse considerado nem patriota. O jeito foi eu também parar e ligar a televisão... enquanto assistia, meus pensamentos andaram pelos versículos bíblicos do livro de Provérbios, capítulo 2:1-11.

"se buscares a sabedoria como a prata e como a tesouros escondidos a procurares, então, entenderás o temor do SENHOR e acharás o conhecimento de Deus. Pv. 2:4,5

Ora, se todos nós fossemos tão entusiastas pela verdade, lealdade, fidelidade, moralidade como são estes jogadores, a procura de sua eficiência, na busca da integridade pela vitória, entenderíamos o temor do Senhor e viveríamos o conhecimento do Altíssimo. Desta forma certamente, já não seriamos um país de terceiro mundo, nem uma nação contaminada e de falcatruas, muito menos seríamos de primeiro mundo. O Brasil seria o único Pais mais justa e feliz da terra!

Uma vida dirigida por Deus é a melhor contribuição para o bem do País.

"Compra a verdade e não a vendas; compra a sabedoria, a instrução e o entendimento." Pv. 23:23

Fonte: Pão Diário: o livro das leituras devocionais diárias, nº 14. São Paulo: Rádio Trans Mundial, 2011.